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Tudo que você precisa saber sobre a favela localizada na região leste de Belo Horizonte
A princípio, sendo um local marcado por uma história de resistência e solidariedade, a favela localizada no bairro Alto Vera Cruz se transformou em um polo cultural vibrante, bem como um centro de iniciativas sociais que promovem a inclusão, educação e a valorização da cultura popular.
Neste postblog, vamos explorar em detalhes a trajetória da região, sua rica cultura e por fim, os projetos sociais que fazem a diferença na vida dos moradores. Venha mergulhar a fundo nessa história de BH com a Valenet!
Sumário
- História do Alto Vera Cruz;
- Cultura do Alto Vera Cruz;
- Projetos sociais no Alto Vera Cruz;
- O Alto Vera Cruz é conectado pela internet da Valenet.
História do Alto Vera Cruz
Primeiramente, este bairro começou sua história em uma realidade bem diferente. Na primeira metade do século XX, a área era composta por fazendas pertencentes às famílias Necésio Tavares, Marçola e Jonas Veiga.
Com o passar do tempo, partes dessas terras foram vendidas para a Comiteco e, posteriormente, para a Ferrobel, uma companhia mineradora que tinha como objetivo promover o crescimento urbano do local.
Infelizmente, a urbanização prometida nunca aconteceu. A área foi abandonada, ficando ambientalmente degradada, mas ainda preservava a riqueza natural do córrego Santa Teresinha, cujas águas eram limpas e abundantes, e também era rodeado por uma extensa mata.
Posteriormente, o processo de ocupação da região começou na década de 1950, quando trabalhadores da construção civil começaram a se instalar na área, que necessitava de uma infraestrutura e saneamento básico mais robusto.
Porém, foi apenas na década de 1960 que o povoamento realmente se intensificou, com a chegada de mais funcionários atraídos pela proximidade das obras em Belo Horizonte.
Nessa época, o acesso ao local era extremamente limitado, já que os moradores dependiam de um trem que vinha de Sabará, popularmente conhecido como “Maria Fumaça”, e de uma jardineira que passava pela Rua Leopoldo Gomes com Caravelas.
Mais tarde, com o crescimento da população, o Alto Vera Cruz começou a se estruturar como bairro, desenvolvendo um comércio intenso, especialmente na Rua Tebas, que ainda hoje é um dos principais eixos comerciais da comunidade.
No início, o bairro passou por inúmeras dificuldades, mas eventualmente, os moradores demonstraram uma capacidade impressionante de organização e luta, criando as bases para o desenvolvimento comunitário e cultural pelo qual a região é conhecida atualmente.
Cultura do Alto Vera Cruz
Desde suas primeiras associações comunitárias até as mais recentes iniciativas culturais, o bairro sempre foi um ambiente de resistência cultural e de afirmação da identidade coletiva.
Isto é, a vida cultural do Alto Vera Cruz é centrada em locais como o Centro Cultural Alto Vera Cruz (CCAVC), que é uma grande referência para os moradores da área, além de outros espaços de vivência cultural e social, como os Centros de Vivência Agroecológica (CEVAE) e o Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente (CIAME).
Todos esses espaços desempenham um papel crucial na vida comunitária, oferecendo cursos, oficinas e eventos que fortalecem os laços sociais, bem como promovem a inclusão cultural e educacional.
Outro pilar importante na comunidade é o Núcleo de Apoio à Família (NAF), que atua encaminhando jovens para o mercado de trabalho, oferecendo suporte tanto educacional quanto profissionalizante.
Além desses citados, diversas outras associações comunitárias surgiram desde o início do processo de urbanização da área, cada uma contribuindo de forma única para o desenvolvimento cultural e social do bairro.
Educação e qualificação profissional
Além da cultura, a educação também é muito importante para a região do Alto Vera Cruz. Sendo assim, o bairro é lar de três escolas e uma creche comunitária, que é a “Escola Municipal Israel Pinheiro”.
Atendendo desde crianças com seis anos de idade até idosos de 85 anos, a escola oferece não apenas a educação básica, mas também uma série de cursos de qualificação profissional, social e cultural; incluindo culinária, artesanato, informática e cidadania.
Todavia, o local também é sede de outros projetos, incluindo o Alcoólicos Anônimos (AA) e o Projeto Social Mais Cidadania e Solidariedade, além de abrigar oficinas do Projeto Artes e Saúde.
Certamente, essas iniciativas educacionais e artísticas não apenas capacitam os moradores, mas também fortalecem a identidade coletiva da comunidade, criando um senso de pertencimento e orgulho entre eles.
Projetos sociais no Alto Vera Cruz
A seguir, exploramos algumas das principais iniciativas sociais que têm impacto direto na vida dos moradores do bairro e que buscam transformar vidas através da arte, cultura e educação.
Meninas de Sinhá
O grupo Meninas de Sinhá é um exemplo inspirador de como a cultura pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social. Fundado em 1998, o grupo tem suas raízes no projeto Lar Feliz, iniciado na década de 1980.
De antemão, esse projeto surgiu da preocupação de Dona Valdete (uma das figuras centrais do grupo) em abordar os problemas comuns, carências e angústias das mulheres da comunidade. Dessa maneira, durante os encontros semanais, nasceu a ideia de cantar, dançar e relembrar antigas cantigas de roda, cirandas e brincadeiras infantis.
Além disso, As Meninas de Sinhá destacam-se não só pela qualidade de suas apresentações, mas também pela história de luta e resiliência que carregam. Ao longo dos anos, elas participaram de projetos educativos, ministraram cursos e oficinas, e desde 2004, integram a Rede Telemig Celular de Arte e Cidadania, ampliando ainda mais a visibilidade de suas atividades.
Negros da Unidade Consciente (NUC)
Outro projeto de destaque no Alto Vera Cruz é o NUC – Negros da Unidade Consciente, um grupo que nasceu com a missão de trazer a identidade negra para o centro das discussões na periferia.
Fundado por Flávio Renegado, um rapper nascido e criado no bairro, o coletivo tem como objetivo promover a negritude, a união e a consciência dentro da comunidade. Sendo assim, eles realizam um trabalho de capacitação e formação cultural através do GC.NUC (Grupo Cultural NUC), que visa desenvolver as habilidades artísticas dos moradores, bem como promover a inclusão social.
Além de criar arte, a organização também tem como proposta estimular o debate, o discurso em torno da identidade negra e por fim, os desafios enfrentados pela comunidade. Sem dúvidas, o NUC contribui de forma significativa para o fortalecimento da autoestima dos moradores, oferecendo muitas oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.
Associação Cultural de Capoeira Angola – BHZ Connection (ACCA BHZ)
Fundado em Manchester (Inglaterra) no ano de 2006, e trazido para Belo Horizonte em 2010 por William Sousa, o projeto tem como foco o aprendizado criativo e a valorização da cultura local.
Primordialmente, a ACCA BHZ trabalha com escolas e comunidades em Belo Horizonte, oferecendo atividades que abrangem todo o currículo escolar, com um enfoque particular na inclusão social e no fortalecimento das famílias e comunidades.
Além disso, a fundação também possuí um programa chamado BHZ Connection, onde eles apostam no ensino de idiomas como ferramenta para ampliar as perspectivas de crescimento dos participantes.
Em suma, ao combinar o ensino de línguas com a valorização da cultura local, o projeto promove uma consciência multicultural, preparando as crianças e jovens para um mundo cada vez mais globalizado.
O Alto Vera Cruz é conectado pela internet da Valenet
Nos últimos anos, a conectividade tornou-se uma necessidade básica, tão essencial quanto água e energia elétrica.
No Alto Vera Cruz, a Valenet, a internet dos mineiros, desempenha um papel crucial ao garantir que os moradores tenham acesso à internet de qualidade, conectando toda a comunidade a um mundo de oportunidades.
Tendo uma infraestrutura robusta, a Valenet oferece aos moradores do Alto Vera Cruz acesso a informações, educação a distância (Qualifica), oportunidades de emprego online, telemedicina (Docway) e muito mais.
Além disso, a internet também é fundamental para que os projetos culturais e sociais da comunidade alcancem um público mais amplo, não apenas em Belo Horizonte, mas em todo o Brasil e no mundo inteiro também.
Certamente, ao conectar as pessoas e as ideias, a Valenet ajuda a construir um futuro muito mais inclusivo e conectado para todos os moradores do bairro.
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