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Aniversário de BH: lugares que contam a história de Belo Horizonte

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Conheça 8 lugares simbólicos da capital mineira que ajudam a contar a história de Belo Horizonte

A história de Belo Horizonte teve início em 12 de dezembro de 1897, quando o município foi fundado para assumir o posto de capital e sede do governo de Minas Gerais. A metrópole foi a primeira cidade moderna brasileira planejada, a partir de um projeto do engenheiro Aarão Reis.

Ao longo dos seus 127 anos de existência, BH ganhou construções muito importantes, que fizeram parte da trajetória da cidade e até hoje guardam lembranças de cada época da cidade.  

Prédios, praças, ruas e edificações são memórias vivas e em movimento de Belo Horizonte, e guardam momentos simbólicos da história de BH. Quer conhecer um pouco mais sobre esses lugares e os acontecimentos que os tornaram grandes marcos culturais e arquitetônicos da cidade? Siga a leitura com o Blog da Valenet e descubra! 

Sumário

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Praça da Liberdade

A Praça da Liberdade foi projetada no final do século XIX, para abrigar o centro administrativo de Minas Gerais. Sua inauguração oficial ocorreu no ano de 1897.

Ao redor da construção, ficavam algumas antigas secretarias do estado, com as secretarias de Fazenda e de Educação, e, em lugar de destaque, o Palácio da Liberdade, que servia de residência para o governador. Alguns dos hóspedes ilustres que habitaram o local foram os ex-presidentes da República Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, quando governaram Minas.

Por conta de sua localização estratégica, a praça foi palco de importantes momentos da história de Belo Horizonte, como: os protestos estudantis de 1968, quando jovens se reuniram na praça para lutar contra a ditadura militar, e o movimento Diretas Já, em 1984, que levou manifestantes à praça exigindo eleições diretas para presidente. 

Tombada como patrimônio cultural pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais em 1977, a Praça da Liberdade passou por uma grande transformação nos anos 2000. Com esse processo, a sede do poder executivo foi transferida para a Cidade Administrativa, na região norte de BH. 

Assim, os antigos prédios do governo ficaram disponíveis para novos usos, convertendo a praça em um grande complexo cultural: o Circuito da Liberdade. Atualmente, muitos museus e equipamentos fazem parte desse espaço, como: o Memorial Minas gerais Vale, o Centro Cultural do Banco do Brasil, o Espaço do Conhecimento UFMG e o Museu das Minas e do Metal. 

Praça da Liberdade
Os prédios no entorno da Praça da Liberdade abrigavam sedes administrativas do governo de Minas Gerais

Avenida do Contorno

Desde a sua fundação, no início do século XX, a Avenida do Contorno não é apenas uma rua de Belo Horizonte: é um marco essencial no projeto urbanístico da cidade. 

Planejada pelo engenheiro Aarão Reis, a avenida de aproximadamente 12 km definia os limites do perímetro urbano da capital mineira. Ela foi a “linha mestra” que orientou o crescimento e a expansão da metrópole ao longo do tempo. 

Com o passar dos anos, a cidade extrapolou as fronteiras planejadas, mas a via continuou sendo um elemento chave, não apenas em termos de infraestrutura de transporte, mas também como um ícone simbólico da capital mineira. 

Atualmente, a Avenida do Contorno abriga mais de 20 bens culturais tombados pela Prefeitura Municipal. Entre eles, a Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, o Hospital Militar, o Instituto Raul Soares e o Colégio Pio XII. 

Além disso, a avenida também recebe importantes desfiles de blocos de Carnaval durante as festas de fevereiro e concentra bares, restaurantes e outros espaços de lazer muito visitados pela população belo-horizontina. 

história de belo horizonte: avenida do contorno
A Av. do Contorno é a terceira maior avenida de Belo Horizonte

Praça da Estação 

Primeira praça de Belo Horizonte, a história da Praça Rui Barbosa começou ainda antes da fundação oficial da cidade: sua pedra fundamental foi lançada em 1894. Ela é popularmente conhecida como Praça da Estação porque abriga a principal estação ferroviária da capital mineira

Desde o início de sua história, a praça já tinha grande movimentação de pessoas e de matéria-prima para a construção da nova metrópole. Em 1898, o prédio da estação recebeu o primeiro relógio público de BH, instalado na torre principal. 

Ao longo da história de Belo Horizonte, a Praça da Estação recebeu grandes manifestações políticas e culturais. Foi palco de festas e shows importantes da capital mineira, como a gravação do single “Graveto”, do projeto Todos os Cantos, de Marília Mendonça. Na ocasião, em 2019, mais de 100 mil pessoas se reuniram para prestigiar a apresentação da cantora, em plena segunda-feira. 

Outra reunião importante que teve a praça como palco foi o movimento da “Praia da Estação”. O coletivo surgiu com o objetivo de ocupar o espaço público da capital. A proposta inicial do grupo era a de aproveitar os chafarizes da praça para se refrescar e criar um verdadeiro clima de praia. O movimento cresceu e virou a semente para o ressurgimento do Carnaval de BH, alguns anos depois! 

Hoje em dia, a praça ainda abriga a Estação Central do Metrô e o Museu de Artes e Ofícios, o único museu do gênero na América Latina, implantado em um belo edifício neoclássico. 

história de belo horizonte: praça da estação
No centro da Praça da Estação fica o Monumento à Terra Mineira, que homenageia os heróis da Inconfidência

Mercado Central

Temperos, aromas, sabores, cores: há mais de 90 anos, todas as características mais marcantes da cultura mineira estão reunidas no Mercado Central de Belo Horizonte.  

A capital mineira tinha apenas 31 anos quando o prefeito vigente, Cristiano Machado, decidiu reunir, em um só lugar, as feiras da Praça da Estação e da praça da atual rodoviária, que abasteciam os moradores da jovem metrópole. O local escolhido foi um terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, onde os feirantes comercializavam os seus produtos – na grande maioria, hortifrutis – ao ar livre. 

Em 1964, foi estruturada uma grande força-tarefa para cobrir toda a extensão da feira, criando um grande galpão de 14 mil m² fechado. A organização e participação ativa dos comerciantes garantiram a prosperidade do mercado. 

Atualmente, o espaço possui mais de 400 lojas, que vendem um pouco de tudo: produtos alimentícios, artesanato, utilidades domésticas, artigos para animais, bebidas, suplementos, temperos e muito mais. Também é o lugar certo para provar algumas delícias tipicamente mineiras, como o pão de queijo, o feijão tropeiro, o torresmo de barriga e o clássico fígado com jiló. 

Mercado Central
Além de receber clientes em compras, o Mercado Central é um pronto turístico que atrai visitantes de todo o Brasil

Praça Sete

Também desenhada por Aarão Reis, a Praça Sete está no cruzamento de duas das principais avenidas da cidade: Afonso Pena e Amazonas. O local já se chamou Praça Doze de Outubro, mas em 1922, em função das comemorações do centenário da Independência do Brasil, seu nome foi alterado para Praça Sete de Setembro. 

Em destaque, no centro do ambiente, fica um obelisco desenhado pelo arquiteto Antônio Rego em 1924, pelo qual o ponto turístico é muito conhecido. Aliás, você sabia que o famoso “Pirulito da Praça Sete” nem sempre esteve ali? Em 1963, o monumento foi transferido para a Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi. O obelisco retornou apenas 17 anos depois, onde permanece até hoje. 

A Praça Sete possui, ao seu redor, imóveis importantes para a história de Belo Horizonte. Dentre eles está o Cine Teatro Brasil (1932), o Banco da Lavoura (1946) e o prédio do antigo Banco Mineiro da Produção, atual P7, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1953. 

Por conta de sua localização central, a praça é o local de escolha para muitos manifestantes, que realizam protestos e reivindicações políticas, e também para torcedores, que comemoram os títulos de seus times de futebol no ambiente. 

história de belo horizonte: praça sete
A Praça Sete é o marco zero do hipercentro da capital mineira

Mineirão

Por falar em futebol, não dá para contar a história de Belo Horizonte sem mencionar ele: o maior estádio de Minas Gerais e o quinto maior do país. Popularmente conhecido como Mineirão, o Estádio Governador Magalhães Pinto foi inaugurado em 1965 e sua construção elevou o patamar do futebol mineiro. 

Na época da inauguração, a construção tinha uma capacidade de público de 130 mil pessoas. Isso favoreceu o crescimento das torcidas e dos times da capital mineira. 

Carinhosamente apelidado de “Gigante da Pampulha”, o local sediou incontáveis decisões e títulos dos clubes mineiros. Tanto o Cruzeiro, em 1997, quanto Atlético, em 2013, levantaram troféus da Libertadores da América no estádio, por exemplo. 

Além disso, o Mineirão recebeu grandes partidas da Seleção Brasileira: sediou a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e alguns jogos de futebol das Olimpíadas de 2016. Inclusive, um dos jogos mais lembrados da história do estádio aconteceu em uma dessas ocasiões: a derrota para Alemanha na semifinal do mundial, por 7 a 1.  

Para além dos eventos esportivos, o Gigante da Pampulha também recebe shows de impotantes artistas, nacionais e internacionais. Paul McCartney, Elton John, Roger Waters, Kiss, Black Sabbath, Beyoncé, Foo Fighters e Milton Nascimento são alguns dos grandes nomes que já se apresentaram por lá.  

história de belo horizonte: mineirão
O Mineirão passou por uma grande reforma entre os anos de 2010 e 2012, para atender às normas da FIFA

Praça do Papa

Próxima a base da Serra do Curral, a mais de 1100 metros de altitude, a Praça do Papa fica no bairro das Mangabeiras é um ótimo lugar para relaxar e desfrutar a natureza, sendo muito utilizada pelos moradores da cidade para caminhadas, piqueniques e prática de esportes ao ar livre. 

O espaço ganhou esse nome em 1980, quando recebeu a visita do Papa João Paulo II. Na ocasião, o pontífice celebrou uma missa campal para mais de 1 milhão de pessoas no local. Foi também nesse momento em que ele teria dito a famosa frase: “Olhando para vocês, vi um belo horizonte”.  

Após esse acontecimento, em 1983, a Praça do Papa recebeu o “Monumento à Paz”, que se destaca na paisagem urbana de Belo Horizonte.    

história de belo horizonte: praça do papa
A visita do pontífice impulsionou a construção de todo o espaço público que integra a Praça do Papa

Conjunto Arquitetônico da Pampulha

O Conjunto Arquitetônico da Pampulha foi um projeto elaborado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a convite do então prefeito de Belo Horizonte Juscelino Kubitschek, que visava a modernização arquitetônica da capital. Suas obras foram empreendidas nos primeiros anos da década de 1940, e o complexo foi inaugurado oficialmente em 1943. 

Além da Igreja de São Francisco, a famosa “igrejinha da Pampulha”, que conta também com azulejos pintados por Portinari, fazem parte do conjunto: a Casa do Baile, o Museu de Arte da Pampulha (edifício do antigo Cassino), o Iate Tênis Clube e a Casa Kubitschek. O projeto conta ainda com toques paisagísticos de Roberto Burle Marx. 

Todo o conjunto foi tombado pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1997. Já em 2016, o complexo arquitetônico recebeu o título de Patrimônio Mundial pela Unesco.  

Mais do que sua importância arquitetônica, o conjunto também representa um espaço de lazer e cultura importante para os belo-horizontinos. Alguns prédios, como o Museu de Arte da Pampulha e a Casa Kubitschek contam com acervos artísticos e históricos únicos e abertos para visitação.  

história de belo horizonte: igrejinha da pampulha
A Igreja de São Francisco de Assis começou a sediar cultos religiosos apenas em 1959

A Valenet faz parte da história de Belo Horizonte

Todos esses lugares que contam a história de Belo Horizonte foram projetados, planejados e construídos para trazer modernidade e avanço para a capital mineira. 

Foi também com esse intuito que a Valenet, internet dos mineiros, chegou à BH em 2015. Trazendo mais de uma década de experiência no mercado, o provedor reuniu toda a sua tecnologia de ponta para oferecer à capital mineira as melhores soluções em telecomunicações.  

Além de oferecer a melhor internet de Belo Horizonte, 100% fibra óptica, a Valenet também disponibiliza planos de TV por assinatura, telefone fixo, Wi-fi Mesh e serviços empresariais em toda a área.  

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