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Mulheres na ciência: conheça as invenções feitas por elas que mudaram o mundo e você não sabia
11 de fevereiro foi escolhido como Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A data foi estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 22 dezembro de 2015, com o objetivo de reconhecer o papel fundamental exercido pelas mulheres e meninas na tecnologia.
A celebração busca enaltecer e valorizar os trabalhos dessas mulheres na ciência, além de relembrar grandes feitos e descobertas feitas por elas ao longo do tempo. Nesse post, o Blog da Valenet te mostra invenções feitas por mulheres que mudaram o mundo e você não sabia. Siga com a leitura para conferir!
Sumário
- Ada Lovelace, a primeira programadora do mundo
- Hedy Lamarr, a inventora da comunicação sem fio
- Grace Hopper, a cientista que criou o COBOL e o termo “bug”
- Radia Perlman, a “mãe” da internet
- Gladys West, a criadora do GPS
- Carol Shaw, a primeira mulher desenvolvedora de jogos eletrônicos
- Shirley Ann Jackson, a responsável pela pesquisa que deu origem às telecomunicações
- A Valenet, a internet dos mineiros, foi fundada por uma mulher
Ada Lovelace, a primeira programadora do mundo
Ada Lovelace foi a primeira pessoa do mundo a escrever um código de computador. Ela era uma matemática e escritora inglesa que viveu durante o século XIX.
As pesquisas de Lovelace sobre a máquina analítica de Charles Babbage, que na época era uma espécie de “avô” dos computadores, foram importantes para sedimentar os fundamentos básicos da programação. Esse trabalho, mais tarde, teria influenciado pesquisadores de Alan Turing.
A anotações deixadas por Lovelace são mais do que apenas os primeiros algoritmos processados por uma máquina. Mesmo em sua época, seus textos já davam sinais de todo potencial que o mundo da computação viria ter. Ada Lovelace foi a primeira a especular sobre o futuro dos computadores e sua capacidade de ir além de cálculos numéricos.
Infelizmente, a primeira programadora do mundo faleceu aos 36 anos de idade, de forma precoce, em decorrência de um câncer uterino. Mas, mesmo depois de muitos anos, seu legado ainda inspira mulheres na ciência e na tecnologia de todo o mundo.
Hedy Lamarr, a inventora da comunicação sem fio
Hedy Lamarr foi uma estrela de Hollywood austríaca que transcendeu o estrelato e se tornou a inventora da comunicação em fio. Lamarr iniciou sua carreira nas telonas, atuando em filmes como Ecstasy (1933) e Sansão e Dalila (1949). Porém, além de uma atriz exemplar, ela também tinha uma mente brilhante.
A estrela de Hollywood, durante a Segunda Guerra Mundial, co-criou, ao lado do inventor George Antheil, um sistema de salto de frequência para guiar torpedos usando sinais de rádio. Esse sistema permitia que o sinal de rádio transitasse entre canais de maneira aleatória e contínua, sem perder a conexão.
A invenção reduziu os riscos de interceptação do sinal, e anos mais tarde, possibilitou o desenvolvimento de ferramentas como Bluetooth, GPS e Wi-Fi.
Nas últimas décadas, o legado de Hedy Lamarr como inventora ganhou reconhecimento, incluindo sua introdução póstuma no National Inventors Hall of Fame, em 2014. A história de Lamarr é inspiração para mulheres na ciência de todo o mundo.
Grace Hopper, a cientista que criou o COBOL e o termo “bug”
Grace Murray Hopper foi uma das mulheres na ciência e na tecnologia pioneiras na área da computação. Ela é reconhecida por moldar as bases da programação moderna entre as décadas de 1940 e 1950.
Hooper era graduada em matemática e física pela Vassar College e doutora pela Universidade Yale, ambas nos Estados Unidos, e ingressou na Marinha norte-americana durante a Segunda Guerra Mundial. Foi lá que ela trabalhou no desenvolvimento de um dos primeiros computadores, o Harvard Mark I.
Ela percebeu cedo a necessidade de tornar a programação acessível para todos, o que a levou a desenvolver o primeiro compilador, um programa capaz de traduzir instruções escritas em linguagem humana para código-máquina.
Esse trabalho foi essencial para o desenvolvimento do COBOL, uma das primeiras linguagens de programação de alto nível, amplamente usada no mundo dos negócios.
“Amazing Grace”, modo que Grace Hopper é conhecida, também foi a responsável por popularizar o termo “bug” para se referir a uma falha no computador.
Isso aconteceu enquanto ela liderava uma equipe na Universidade de Harvard. O grupo encontrou um inseto em uma de máquinas e utilizou a expressão para descrever o problema causado no sistema.
Radia Perlman, a “mãe” da internet
Nascida em 1951, Radia Perlman é uma engenheira e cientista da computação conhecida por suas contribuições no desenvolvimento de tecnologia de redes.
Perlman é famosa por criar, em 1980, o Spanning Tree Protocol (STP), um algoritmo importante para as LANs – redes locais – que facilita a comunicação entre computadores, evitando problemas e garantindo a estabilidade das redes. Foi esse trabalho com o STP que lhe trouxe o título de “mãe” da internet.
Radia Perlman também teve um papel essencial no desenvolvimento de diferentes formas de fazer redes de computadores funcionarem melhor. Pois foi ela que criou algoritmos para deixá-las mais eficientes e confiáveis, contribuindo significativamente com o progresso da área.
Durante sua carreira, a “mãe” da internet lecionou em faculdades e diversas empresas de tecnologias. Ela é reconhecida por suas criações e inspira mulheres na ciência diariamente.
Gladys West, a criadora do GPS
Gladys West é uma matemática e cientista americana conhecida por seu trabalho fundamental no desenvolvimento do GPS. Ela trabalhou na Naval Surface Warfare Center durante grande parte de sua carreira, e foram as suas contribuições que possibilitaram o aprimoramento dos cálculos necessários para o funcionamento do GPS moderno.
West foi uma das primeiras mulheres negras a trabalhar na matemática aplicada, e sua pesquisa envolvia modelos matemáticos para estudar a forma da Terra, estudos que também possibilitaram a precisão da navegação. Ela foi pioneira nos cálculos de satélites que ajudaram no sistema que hoje usamos para navegação e localização: o GPS.
Mesmo com seu trabalho sendo crucial para o desenvolvimento da tecnologia, inicialmente Gladys West não recebeu o reconhecimento que merecia. Ao longo dos anos, no entanto, ela passou a ganhar mais notoriedade pela contribuição inovadora na criação do GPS, uma tecnologia que impactou e moldou consideravelmente a vida moderna.
West foi incluída no Hall da Fama de Mulheres na Tecnologia e recebeu diversos prêmios por suas contribuições. Ela é uma inspiração para mulheres na ciência, em especial para meninas negras que sonham em mudar o mundo.
Carol Shaw, a primeira mulher desenvolvedora de jogos eletrônicos
Carol Shaw é uma das pioneiras na indústria de videogames e é reconhecida como a primeira mulher a trabalhar como programadora de jogos. Ela é mais conhecida por ter criado River Raid, um dos jogos mais populares da Atari 2600, lançado em 1982. Além desse, Shaw também trabalhou em outros projetos notáveis durante os anos 1970 e 1980.
Antes de se tornar programadora de jogos, Carol Shaw se graduou em Psicologia e Computação na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Inicialmente trabalhou na Atari, onde contribuiu com o desenvolvimento de alguns games. Naquela época, ela se destacou por ser uma das poucas mulheres na indústria dos jogos.
Com o passar do tempo, apesar de sua contribuição significativa para a indústria dos jogos eletrônicos, ela acabou se afastando desse campo e passou por outras áreas da tecnologia. Seu nome, no entanto, está marcado nos primórdios da indústria dos videogames.
Shirley Ann Jackson, a responsável pela pesquisa que deu origem às telecomunicações
Shirley Ann Jackson é uma física e acadêmica americana conhecida por suas contribuições no campo da ciência e da tecnologia, especialmente nas áreas das telecomunicações e física aplicada. Ela foi a primeira mulher afro-americana a obter um doutorado em física no MIT (Massachusetts Institute of Technology), em 1973. Tornando-se assim, uma pioneira importante para mulheres negras na ciência.
Ao longo de sua carreira, Jackson fez um trabalho fundamental para as telecomunicações. Ela foi a responsável por várias inovações, como a criação de tecnologias que tornaram possíveis o uso de telefonia por fax, correio eletrônico (e-mail), sistemas de comunicação por satélite e até mesmo os primeiros dispositivos de videochamadas.
Shirley Ann Jackson também se destacou como líder acadêmica e administrativa. Ela foi presidente do Rensselaer Polytechnic Institute (RPI), uma das mais antigas e respeitadas universidades de engenharia e tecnologia nos Estados Unidos, onde assumiu o cargo em 1999.
Jackson também é uma defensora da diversidade e da inclusão no campo da tecnologia e da engenharia, promovendo oportunidades para mulheres e minorias na ciência.
Ao longo de sua carreira, recebeu inúmeros prêmios e honrarias de instituições como a National Academy of Sciences e a National Academy of Engineering. Shirley Ann Jackson é respeitada por seu impacto na ciência, na educação e por se destacar em um campo tradicionalmente dominado por homens.
A Valenet, a internet dos mineiros, foi fundada por uma mulher
As invenções dessas mulheres na ciência e na tecnologia possibilitaram a existência do mundo digital e das telecomunicações como conhecemos hoje.
E todas essas décadas de aprimoramento e estudo foram cruciais para que hoje a Valenet tenha tecnologia de ponta e conecte seus clientes com os melhores serviços de telecomunicações do mercado.
A Valenet, inclusive, foi fundada por uma mulher que se destacou na ciência e na tecnologia: Michele Reis. Ela criou a provedora que conecta os mineiros ao mundo digital! E no DNA da internet dos mineiros há resiliência, força e perseverança, características que as mulheres que atuam na área da ciência e da tecnologia carregam consigo todos os dias.
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