Notícias da Semana – 10/02 a 14/02

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Notícias da Semana – 10/02 a 14/02

O Blog da Valenet te conecta com as principais notícias da semana no mundo dos negócios. Veja o que foi assunto nas maiores editorias de economia e tecnologia do país, entre 10 e 14 de fevereiro.

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• Trump anuncia tarifas de 25% sobre importação de aço e alumínio
• Musk tenta comprar OpenAI por US$ 97,4 bi e leva fora do CEO Sam Altman
• Transações por Pix superam os R$ 60 trilhões desde a sua criação e uso por empresas se multiplica
• Big techs anunciam aporte de R$ 1,84 trilhão em inteligência artificial ao longo de 2025
• Em 2024, Brasil alcançou a sua pior pontuação, e também colocação, no ranking global anual de corrupção

Trump anuncia tarifas de 25% sobre importação de aço e alumínio

Na última segunda-feira (10), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá impor uma taxa de 25% sobre as importações de aço e alumínio no país. A medida passa a valer a partir de 4 de março.

A tarifa deve afetar o Brasil, que é um dos principais exportadores da matéria-prima para o mercado norte-americano. Em 2024, por exemplo, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para Estados Unidos, em volume, segundo dados do Departamento de Comércio americano.

Essa não é a primeira vez que uma medida similar entra em vigor. Durante seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas de 25% sobre importação de aço e 10% sobre as de alumínio. A medida, posteriormente, foi revogada dos produtos brasileiros e dos de outros parceiros comerciais.

Atualmente, cerca de 25% do aço e 50% do alumínio usado nos EUA é importado. Além do Brasil, diversos países fornecem as mercadorias para os Estados Unidos, como México, Canadá, China, Rússia e União Europeia.

Fonte: G1  

Musk tenta comprar OpenAI por US$ 97,4 bi e leva fora do CEO Sam Altman

Nesta semana, o bilionário Elon Musk e um grupo de investidores ofereceram US$ 97,4 bilhões para comprar a OpenAI, segundo o Wall Street Journal. A proposta movimentou o Vale do Silício, reacendendo a rivalidade entre Musk e o CEO da OpenAI, Sam Altman. Todavia, a oferta foi rapidamente recusada pela empresa de tecnologia.

Musk justificou o interesse afirmando que a OpenAI deveria retornar ao modelo de código aberto para priorizar mais a sua segurança. Anteriormente, ele foi um dos cofundadores da empresa, que a princípio tinha um propósito sem fins lucrativos. Porém, isso mudou de direção nos últimos anos, gerando críticas sobre transparência e colaboração.

Altman, sem perder tempo, ironizou a proposta e sugeriu comprar o Ex-Twitter por US$ 9,74 bilhões, em alusão ao valor ofertado por Musk. Em seguida, a resposta do dono da Tesla e da rede social foi curta e direta: “vigarista”.

Fonte: Pipeline

Transações por Pix superam os R$ 60 trilhões desde a sua criação e uso por empresas se multiplica

As transferências por Pix fazem parte na rotina dos brasileiros e em pouco mais de quatro anos ultrapassaram os R$ 60 trilhões. Essa marca foi alcançada agora, em 2025.

A ferramenta começou funcionar novembro de 2020 e se tornou umas das principais formas de transferir dinheiro. O recorde foi registrado em 2024, quando R$ 26,46 trilhões circularam por meio do Pix, segundo o Banco Central.

Em 2021, primeiro ano em que o a ferramenta funcionou em todo o período, esse valor foi bem mais abaixo, cerca de R$ 5 trilhões.

Desde que o Pix começou funcionar, dados do Banco Central também mostram que houve um crescimento nas transferências entre pessoas físicas e jurídicas. Mas o valor movimentado por empresas cresceu em ritmo maior.

Dois anos atrás, por exemplo, 26% das transferências eram de pessoas físicas para empresas e 64% entre pessoas físicas. Atualmente, essas transações são quase equivalentes: 45% entre pessoas físicas e 42% de pessoa física para pessoa jurídica.

Fonte: G1  

Big techs anunciam aporte de R$ 1,84 trilhão em inteligência artificial ao longo de 2025

As gigantes da tecnologia nos Estados Unidos estão investindo pesado no mercado da inteligência artificial. Se somado, o aporte em IA anunciado por: Amazon, Microsoft, Alphabet e Meta para o ano de 2025, somará cerca de US$ 320 ou, em conversão para o real, mais de R$1,8 trilhão.

Esse investimento vem crescendo notoriamente ao longo dos anos: em 2023, o montante gasto por essas empresas foi de US$ 151 bilhões (menos da metade do que será gasto neste ano) e, em 2024, a cifra chegou a US$ 246 bilhões.

Em um esforço para desenvolver modelos de linguagem de inteligência artificial de grande escala, as big techs norte-americanas estão construindo data centers com infraestrutura para suportar volumes cada vez maiores de dados armazenados em nuvem.

Segundo especialistas, esse investimento em infraestrutura geralmente demora de três a cinco anos para gerar retorno, e, por isso, durante esse período, as avaliações e projeções dessas empresas podem ficar “no escuro”.

Fonte: InfoMoney

Em 2024, Brasil alcançou a sua pior pontuação, e também colocação, no ranking global anual de corrupção

O Brasil atingiu sua pior colocação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024, ficando na 107ª posição entre 180 países e com apenas 34 pontos. Nesse sentido, o resultado representa um agravamento da situação em relação a 2023, quando o país estava na 104ª colocação com 36 pontos. Anualmente, a avaliação é feita pela Transparência Internacional, que mede a corrupção no setor público em uma escala de 0 a 100, sendo 100 o melhor cenário.

Entre os principais fatores para o declínio brasileiro, a Transparência Internacional aponta a falta de transparência em programas governamentais, a ausência de ações efetivas contra a corrupção, além de desvios de verbas parlamentares e corrupção em órgãos públicos. O governo também vem dificultando o acesso a informações públicas, o que contribui para a piora do cenário.

Outro fator preocupante citado no relatório é a interferência do crime organizado dentro das instituições estatais. O Brasil já teve um desempenho melhor no passado, como em 2012 e 2014, quando alcançou 69ª posição com 43 pontos. Porém, desde então, o país tem registrado cada vez mais retrocessos. Até 2019, a pior marca havia sido 106ª posição e 35 pontos, agora superada pelo recorde negativo de 2024.

Fonte: Veja

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