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Notícias da Semana – 31/03 a 04/04
O Blog da Valenet te conecta com as principais notícias da semana no mundo dos negócios. Veja o que foi assunto nas maiores editorias de economia e tecnologia do país, entre 31 de março e 4 de abril.
Sumário
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- Petrobras anuncia redução de R$ 0,17 no litro do diesel nas distribuidoras
- Tarifaço anunciado por Trump afeta dólar e bolsas de valores pelo mundo
- ICMS sobre compras internacionais subiu de 17% para 20% em 10 estados brasileiros
- Lei da Reciprocidade Econômica é aprovada pelo Senado e pela Câmara e segue para sanção de Lula
- China anuncia tarifas adicionais de 34% sobre os EUA e acirra guerra comercial
Petrobras anuncia redução de R$ 0,17 no litro do diesel nas distribuidoras
A Petrobras vai reduzir o preço médio do diesel vendido em suas refinarias em 4,6%, a R$ 3,55 por litro a partir de 1º de abril. A redução foi comunicada pela presidente da companhia, Magda Chambirard, e esse é o primeiro corte de valores deste combustível desde dezembro de 2023.
Segundo a companhia, com essa redução preço médio do diesel A nas distribuidoras passará a ser de R$ 3,55 por litro – uma queda de 4,78%. Ainda segundo a Petrobras, desde dezembro de 2022 o preço do diesel caiu 20,9% nas distribuidoras, ou R$ 0,94 por litro.
Essa redução, entretanto, não reverte completamente o aumento de R$ 0,22 por litro que foi implementado em janeiro. Por outro lado, como grande parte dos produtos no Brasil são transportados por caminhões, a redução no valor do diesel pode ter efeito indireto na inflação, que é uma preocupação do Governo Lula.
Fonte: G1
Tarifaço anunciado por Trump afeta dólar e bolsas de valores pelo mundo
Nesta quarta-feira (2), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, finalmente detalhou como vão funcionar as tarifas recíprocas aplicadas pelo país. As regiões mais afetadas foram a Ásia e o Oriente Médio, com taxas que ultrapassam os 40% em alguns casos. A Europa também foi bastante impactada com as tarifas de 20% anunciadas contra a União Europeia.
A medida deve pressionar os preços e diminuir o consumo nos EUA, o que pode provocar uma desaceleração da maior economia do mundo. O cenário de incertezas faz com que os investidores se afastem dos ativos de risco, como os mercados de ações, prejudicando as bolsas de valores em todo o globo.
No dia seguinte ao anúncio do tarifaço, o mercado financeiro já reagiu: na Ásia, os mercados fecharam em baixa, com destaque para recuo de quase 3% no Japão. A Europa teve o mesmo desfecho, com quedas na casa dos 3%. Nos EUA, a situação é ainda pior: o índice Dow Jones caiu 3,47%, o S&P 500, 4,25%, e o Nasdaq recuou a 5,33%.
Na contramão do mundo, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, opera em estabilidade, sustentando os 131 mil pontos. A avaliação de analistas é de que as taxas anunciadas para o Brasil, de 10%, foram as menores do tarifaço.
O dólar também foi um dos ativos mais afetados pelo anúncio. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana em relação às principais moedas do mundo, está em forte queda. No Brasil, o dólar fechou a R$ 5,62 na quinta-feira, um recuo de 1,25%.
Fonte: G1
ICMS sobre compras internacionais subiu de 17% para 20% em 10 estados brasileiros
Na última terça, 1º de abril, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado em compras interacionais, subiu de 17% para 20% em dez estados brasileiros: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. Antes do aumento, o imposto era de 17% em todos os estados e no Distrito Federal.
Desde agosto de 2023, além do ICMS, as encomendas internacionais de até US$ 50 são taxadas com mais 20% relativos ao imposto de importação.
Para as grandes importadoras, esse aumento deve levar a tributação global sobre compras internacionais de até U$50 para 50%. Ou seja, um produto vendido por R$ 100 teria um “preço total” de R$ 150, por exemplo.
Em 2024, os estados chegaram a avaliar um aumento do ICMS para 25% em todo o país, mas essa decisão acabou sendo adiada. E segundo os governos estaduais, o aumento na tributação visa “isonomia competitiva entre produtos importados e nacionais, promovendo o consumo de bens produzidos no Brasil”.
Fonte: G1
Lei da Reciprocidade Econômica é aprovada pelo Senado e pela Câmara e segue para sanção de Lula
A Lei da Reciprocidade Econômica autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros. O texto foi aprovado pelo Senado na terça (1º), pela Câmara dos Deputados na quarta (2) e seguiu para sanção do presidente Lula.
O projeto recebeu apoio do Congresso e do governo e ganhou destaque após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que iria aumentar tarifas para países que cobram taxas de importação de produtos norte-americanos e citar o Brasil como exemplo.
Atualmente, o Brasil não adota tarifas específicas contra os Estados Unidos e segue uma regra da Organização Mundial do Comércio (OMC) que proíbe favorecer ou penalizar um colega do bloco com tarifas.
Caso a lei seja sancionada, o Brasil vai poder tomar a decisão de descumprir a dinâmica “nação mais favorecida”, princípio previsto pela OMC que prevê que tarifas iguais sejam aplicadas entre parceiros da organização, salvo quando houver acordos bilaterais ou regionais, como o Mercosul.
O objetivo da Lei da Reciprocidade Econômica é criar um equilibro e evitar que empresas nacionais sejam prejudicadas por barreiras externas. Ela é tratada com urgência pelo Congresso e pelo governo.
Fonte: G1, Veja e CNN
China anuncia tarifas adicionais de 34% sobre os EUA e acirra guerra comercial
Em resposta às taxações anunciadas no início da semana pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nessa sexta-feira (04) a China informou que vai impor tarifas recíprocas de 34% sobre todas as importações dos EUA, intensificando a guerra comercial global. A medida entrará em vigor a partir de dia 10 de abril.
Como parte das medidas retaliatórias anunciadas, a China também adicionou 11 empresas americanas à sua “lista de entidades não confiáveis”, incluindo fabricantes de drones, e colocou controles de exportação em 16 empresas americanas para proibir a exportação de itens chineses de dupla utilização.
Além disso, a exportação de terras raras para os EUA também será limitada. Samário, gadolínio, térbio, disprósio, lutécio, escândio e ítrio, por exemplo, serão controlados a partir desta sexta.
Fonte: InfoMoney
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