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O “jeitin mineiro” de fazer queijo artesanal acaba de conquistar um novo título!
Primordialmente, o Queijo Minas Artesanal é muito mais do que um alimento. Afinal, ele é uma expressão autêntica da cultura mineira e ontem, foi declarado oficialmente como um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, reconhecido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Sem sombra de dúvidas, este marco celebra não apenas o sabor e a qualidade do queijo, mas também a história, os saberes e a dedicação dos produtores que mantêm viva uma tradição com mais de 300 anos.
Neste postblog, vamos explorar detalhadamente os aspectos que tornam o Queijo Minas Artesanal tão especial e digno desse reconhecimento.
Isto é, iremos falar sobre sua história, o processo de produção, a relevância cultural e econômica, a importância do título dado pela agência especializada da ONU e por fim, os impactos desse reconhecimento para Minas Gerais, bem como para o Brasil inteiro.
Sumário
- História do Queijo Minas Artesanal
- Como é feito o Queijo Minas Artesanal?
- O que significa o título da Unesco de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade?
- Mostra especial do Minasplay sobre o Queijo Minas Artesanal
História do Queijo Minas Artesanal
A princípio, a origem do Queijo Minas Artesanal remonta ao período colonial brasileiro, mais precisamente ao século XVIII, durante a exploração do ouro nas regiões de Minas Gerais. Naquela época, os colonizadores portugueses trouxeram para o estado técnicas de fabricação de queijos que foram adaptadas às condições locais, incluindo o uso de leite cru e ingredientes disponíveis na região.
Tendo isso em vista, ao longo dos séculos, os mineiros desenvolveram métodos próprios para produzir o queijo, resultando em um produto com características únicas como o sabor marcante, a textura macia e o aroma inconfundível. Certamente, esse processo artesanal que é transmitido de geração em geração, preserva até hoje as tradições e a qualidade do alimento.
Atualmente, o Queijo Minas Artesanal é produzido em mais de 100 municípios mineiros, cada um com suas peculiaridades e que conferem a ele variações especiais no sabor e na textura, influenciados por fatores como por exemplo:
- A região onde é produzido;
- O tipo de pasto consumido pelas vacas;
- O tempo de maturação do queijo;
- Dentre outros motivos.
Entre as principais regiões produtoras estão o Serro, a Canastra, Araxá, Campos das Vertentes e o Triângulo Mineiro. Cada uma delas oferece queijos com perfis sensoriais únicos, proporcionando uma experiência gastronômica rica e diversificada.
Como é feito o Queijo Minas Artesanal?
Ademais, o alimento é feito a partir de leite cru, ou seja, ele não passa pelo processo de pasteurização. Sendo assim, os micro-organismos naturais que dão ao queijo seu sabor característico são preservados.
O processo de produção envolve as seguintes etapas principais:
- Ordenha e Filtragem do Leite: O líquido lácteo utilizado deve ser fresco e de alta qualidade, proveniente de vacas alimentadas com pastagens naturais. Após a ordenha, ele é coado para remover impurezas.
- Adição do Coalho: Ele é adicionado ao leite para a coagulação, formando ao final uma massa sólida. Todavia, esse é o momento em que a base do queijo começa a se formar.
- Corte da Massa: Ela é cortada em pedaços menores para liberar o soro, que será drenado durante o processo.
- Prensagem e Moldagem: A massa é prensada em formas específicas, dando ao queijo seu formato tradicional.
- Salga e Maturação: Após a moldagem, o queijo é salgado e deixado para maturar. O período de maturação pode variar, mas é durante essa etapa que o sabor do queijo se intensifica e sua textura se desenvolve.
O que significa o título da Unesco de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade?
De antemão, esse selo não é apenas um prestígio e possuí um significado bem profundo. Ao conceder esse reconhecimento, a Unesco valoriza os saberes e práticas que compõem a produção do Queijo Minas Artesanal, bem como a importância cultural, histórica e social deste alimento.
Essa homenagem não é apenas sobre o queijo em si, mas sobre os modos de fazer, os conhecimentos tradicionais e as pessoas por trás de toda a produção, refletindo assim a importância de preservar as tradições locais, bem como valorizar o papel das comunidades no fortalecimento da identidade cultural.
Em seguida, vamos listar para você os inúmeros benefícios que esse reconhecimento traz para Minas Gerais:
- Valorização Cultural: reforçando o orgulho dos mineiros e do povo brasileiro, destacando o queijo como um símbolo de identidade cultural nacional.
- Impulso ao Turismo: Minas Gerais já é conhecida por sua hospitalidade e riqueza gastronômica. Agora, o Queijo Minas Artesanal se torna ainda mais atraente para turistas nacionais e internacionais.
- Fortalecimento da Economia Local: A produção artesanal gera renda para centenas de famílias e movimenta a economia em diversas cidades mineiras. Com o título da Unesco, a demanda pelo queijo deve aumentar, beneficiando diretamente os produtores, além de também aumentar a divulgação do alimento em feiras e eventos internacionais.
- Preservação dos Modos de Fazer: O título também incentiva a continuidade e a preservação das práticas tradicionais, garantindo que essa arte não se perca com o tempo.
Com certeza, o Queijo Minas Artesanal irá ganhar agora uma projeção global.
Mostra especial do Minasplay sobre o Queijo Minas Artesanal
Por fim, para celebrar esse momento histórico, a plataforma Minasplay lançou uma mostra especial que destaca a importância cultural e econômica do alimento.
Entre os conteúdos disponíveis, o documentário “Especial Rede Minas – Queijo Minas Artesanal” é um destaque, já que nele é explorada toda a cadeia produtiva do queijo, desde os campos até os prêmios internacionais conquistados.
Assista os conteúdos completos no site oficial clicando aqui!
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