5 dicas de como diminuir o ping para melhorar a sua internet

Os gamers sempre procuram saber como diminuir o ping da internet, mas esse fator também afeta outras atividades online, como videoconferências e serviços de streaming. Embora as conexões tenham melhorado muito nos últimos anos, a qualidade dos serviços, vídeos e jogos também aumentou exigindo a mínima latência.

Ping significa Packet Internet Network Grouper, ou “Agrupador de Pacotes de Internet”, e nada mais é do que um comando usado para testar o tempo de resposta no envio de dados entre equipamentos ― no caso o servidor mais próximo e seu computador, por exemplo.

O teste pode ser realizado por meio de medidores de velocidade online, como o Speedtest ou usando o prompt de comando (no Windows). O ideal é que o valor do ping esteja sempre abaixo de 100 ms para ter uma boa experiência em jogos e outros conteúdos, e não sofrer com o odiado “lag”.

Se esse não é seu caso, ou se pretende obter o melhor desempenho possível da sua conexão, há algumas formas simples de diminuir a latência. Confira as dicas abaixo e saiba como diminuir o ping da sua internet!

1. Encerre tudo o que não está usando

A primeira dica diz respeito ao típico comportamento multitarefas, especialmente entre os jovens. Vários programas iniciados, diversas abas abertas ― muitas delas abandonadas há dias. Tudo isso pode afetar a latência da internet, afinal, todos esses processos não só consomem processamento do seu dispositivo, como podem estar recebendo e enviando dados pela internet.

O ideal é apostar em uma interface mais “limpa”, mantendo aberto apenas o essencial. Você pode salvar as abas que não usa na seção Favoritos do seu navegador e encerrar os serviços que não usará enquanto estiver jogando ou vendo vídeos de alta definição.

Para quem não consegue (ou não quer) mudar os hábitos, há outras soluções interessantes. Muitos navegadores, por exemplo, já permitem manter abas não utilizadas em modo “soneca”, ou seja, sem trocar dados com a internet até serem acessadas.

Há também o chamado “modo jogo”, disponível em sistemas operacionais, como o Windows 10, que direciona mais recursos de processamento à aplicação em foco. Entretanto, isso nem sempre influencia o desempenho da conexão.

2. Atenção à segurança (e aos serviços de segurança)

Nem sempre o que está consumindo a sua internet é evidente. Vírus e outras aplicações maliciosas podem estar trocando dados online em segundo plano e comprometendo a sua conexão. Essas invasões são mais comuns nos dispositivos pessoais, mas também ocorrem nos modens, roteadores e ONUs.

Evitar acessar sites e links suspeitos é essencial, bem como investir em serviços de segurança, como Firewalls, AntiSpywares e Antivírus. Entretanto, o uso dessas soluções também merece cautela, especialmente quando o seu objetivo é diminuir o ping.

Softwares de segurança costumam ser atualizados e executar processos com muita frequência e, por isso, eles sempre terão um impacto no desempenho do sistema e de seus programas. Tendo se certificado de que seu dispositivo está livre de invasores, você pode desativá-los ou mantê-los em espera enquanto executa jogos ou realiza videoconferências.

A melhor opção, porém, é recorrer a serviços equipados com modo jogo, que desabilitam operações com maior consumo de processamento e internet, mas mantêm a vigilância básica do sistema.

3. Utilize redutores de ping

Você pode recorrer a programas desenvolvidos especialmente para reduzir a latência na conexão. Os mais básicos costumam identificar e encerrar aplicações que estão consumindo muito a internet, já as plataformas mais robustas utilizam servidores locais para acelerar a troca de dados, funcionando como uma espécie de VPN.

É importante destacar que a quase totalidade desses serviços é paga, mas algumas empresas oferecem um período de teste, como é o caso da Wtfast (1 mês) e da SemLag (apenas 1 dia). Outras opções populares são o NoPing e o ExitLag.

A eficácia dessas soluções é relativa. O resultado dependerá da causa primária que está deixando o seu ping alto e gerando lags. Muitas vezes, bastam alguns ajustes na sua conexão ou um upgrade no seu plano de internet para resolver o problema.

4. Experimente conexão cabeada

A qualidade do sinal wi-fi depende de uma série de fatores, como o tipo de conexão, a frequência utilizada, o modelo do dispositivo de distribuição, a localização dos aparelhos conectados, entre vários outros itens.

A questão é que, independentemente da sua instalação ou da sua configuração, as redes sem fio sempre apresentarão alguma perda, especialmente quando existem muitos dispositivos compartilhando a mesma conexão.

É por isso que a maioria dos PCs gamers e das SmartTVs 4K contam com entrada para cabos RJ-45, os tradicionais cabos de rede ou ethernet. Para evitar perdas e garantir a melhor qualidade possível na transmissão de pacotes, só mesmo ligando seus aparelhos diretamente no modem.

5. Otimize o seu wi-fi

Para quem não quer perder a praticidade do wi-fi ou se incomoda com fios passando pela casa, há ainda algumas alternativas interessantes. A primeira delas é alterar o canal utilizado pelo seu roteador (que pode estar congestionado) por meio do painel de controle do dispositivo.

Atente-se também às limitações do roteador. Modelos ultrapassados podem não ser capazes de suprir as necessidades da sua residência ou serem incompatíveis com o serviço de internet contratado.

Isso também vale para os dispositivos que recebem o sinal, como laptops e smartphones antigos, que, muitas vezes, não reconhecem novos padrões de banda, como o 5G e o 6G, recomendados para conexões de altíssima velocidade.

Outra dica (essa mais óbvia) é reposicionar os aparelhos de forma que o roteador fique o mais próximo possível dos equipamentos que demandarão mais internet, evitando obstáculos, como objetos e, principalmente, paredes.

Entretanto, para garantir uma excelente distribuição de sinal com diversos dispositivos conectados simultaneamente, só mesmo investindo em uma rede MESH. Nesse tipo de instalação, o sinal é distribuído como uma malha por diversos pontos de acesso e é gerenciado de maneira dinâmica, entregando maior desempenho nas áreas com maior demanda.

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