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Tecnologia 5G: o que é e quais são as suas vantagens?

7 minutos para ler

A tecnologia 5G promete revolucionar não apenas o dia a dia do consumidor comum, mas principalmente, a indústria e as cidades, e é por isso que tem gerado tantas expectativas. No futuro e em plena operação, a chamada quinta geração da internet móvel permitirá a entrada em massa dos tão aguardados veículos autônomos e a expansão de inúmeros serviços inteligentes.

Sendo assim, podemos afirmar que o 5G será o grande divisor de águas no que diz respeito ao desenvolvimento de grandes inovações tecnológicas, como a Internet das Coisas e a Indústria 4.0. Entretanto, o caminho até esse futuro — que flerta com a ficção científica — ainda é longo, especialmente, no Brasil.

Mas é bom se preparar, pois as decisões são cada vez mais sólidas e os primeiros serviços já devem estar disponíveis por aqui em 2022. Continue a leitura para saber tudo sobre essa tecnologia e como ela impactará a sua vida nos próximos anos!

O que é tecnologia 5G?

Começando pelo básico, é preciso esclarecer o que é essa tal tecnologia 5G. Como dito, ela é a quinta geração dos sistemas de internet móvel, posterior às já conhecidas redes 2G, 3G e 4G.

A rede 4G, no Brasil, apresenta uma velocidade média de cerca de 20 Mbps, de acordo com a OpenSignal, mas pode atingir os 100 Mbps em um ambiente de ótima performance. Já o 5G, pode entregar uma velocidade entre 1 e 10 Gbps, ou seja, até 100 vezes maior.

O interessante, porém, é que, embora os downloads e uploads velozes chamem atenção, o verdadeiro diferencial da nova geração está em sua baixíssima latência. De forma sucinta, podemos dizer que o 5G necessita de dez vezes menos tempo para transmitir a informação de um ponto a outro.

O resultado é uma internet móvel extremamente estável, e é justamente essa característica que torna viável o uso seguro de diversas tecnologias, desde carros inteligentes a cirurgias feitas por robôs.

Quais são as principais vantagens da rede 5G?

A tecnologia 5G reúne benefícios em todos os níveis, desde facilidades no cotidiano a grandes melhorias em infraestrutura nas cidades. Começando por você, consumidor, pode-se dizer que os chatos travamentos e delays nos vídeos, games e transmissões ao vivo estão com os dias contados. Além disso, será possível baixar e enviar grandes pacotes de dados de forma quase instantânea.

Um ponto que merece destaque, no entanto, é a maior capacidade de cobertura das redes, outro grande entrave dos sistemas atuais. Em performance total, o 5G é capaz de “abraçar” até um milhão de aparelhos por metro quadrado, permitindo que praticamente tudo seja conectado à internet.

Nas residências, isso tornará cada vez mais comum a integração de diferentes dispositivos, de smartphones a eletrodomésticos. Nas empresas, o gerenciamento inteligente de grandes complexos, com inúmeros dispositivos e máquinas conectados entre si.

Nas cidades, poderemos ter grandes sistemas de iluminação, trânsito e energia sendo operados em centrais únicas, capazes de reduzir o consumo e tornar a mobilidade mais eficiente. Também vale destacar as expectativas da medicina, pois o expressivo ganho em qualidade na transmissão de dados viabilizará, até mesmo, cirurgias realizadas de maneira remota.

Quais são as desvantagens dessa inovação?

É claro que nem tudo é perfeito no 5G, e é preciso ser justo em relação aos eventuais desafios que essa grande transformação trará, seja para as organizações, seja para o consumidor.

O primeiro ponto negativo diz respeito à própria tecnologia. Embora seja superior em velocidade e estabilidade, o alcance da rede 5G é inferior às gerações anteriores. Isso significa que, para garantir a plena cobertura nas cidades, será necessária a instalação de mais pontos de transmissão.

Ainda não há nenhuma definição sobre os valores previstos para a contratação do serviço no Brasil, mas há receio por parte de muitos consumidores de que os custos da infraestrutura impactem o preço dos planos.

Em contrapartida, é importante destacar que a nova rede deve consumir até 90% menos energia que as redes 4G atuais, de acordo com os critérios da GSMA (grupo formado por 1.200 operadoras internacionais).

Independentemente disso, o que realmente afetará o consumidor será a transição de aparelhos, afinal, o 5G só funciona com dispositivos compatíveis. O mercado brasileiro já disponibiliza várias opções de smartphone com a funcionalidade, mas a média de preços atual ainda é relativamente alta.

Já é possível usar a internet 5G?

Não no Brasil. O mais próximo que algumas provedoras são capazes de oferecer no país é a chamada rede 5G DSS que, na realidade, é uma tecnologia de transição entre a quarta e a quinta geração, mas não a nova rede em si — embora, muitas vezes, seja anunciada como tal.

O país que deu a largada na disponibilização do serviço comercialmente foi a Coréia do Sul. O lançamento da tecnologia, por lá, ocorreu em 2019 e, no ano seguinte, já atendia a mais de 10 milhões de usuários.

O 5G também já está disponível na China, nos Estados Unidos, no Reino Unido e em alguns outros países, a maioria com cobertura bastante restrita. Esses são os primeiros passos de um grande processo mundial de implementação. Ainda há muito a ser aperfeiçoado e expandido para começarmos a enxergar a inovação vislumbrada nos últimos anos. Mas ela está chegando.

Em que pé está a implementação da tecnologia no Brasil?

O processo de implantação do 5G no Brasil rende debates e polêmicas há anos, mas começou a se desdobrar recentemente. O primeiro passo é a realização do aguardado leilão do 5G, que definirá as organizações que deterão os direitos das quatro faixas de frequência nas quais a rede será disponibilizada:

  • 700 MHz: não permite o 5G, de fato, mas pode melhorar a cobertura do 4G e englobar o alguns planos do 5G futuramente;
  • 2.3 GHz: também visa a melhorar a qualidade do serviço 4G e disponibilizar alguns produtos 5G no futuro;
  • 3.5 GHz: chamada de “5G puro”, por permitir a máxima performance da tecnologia, o que a torna a faixa mais cobiçada;
  • 26 GHz: outra faixa de “5G puro”, porém, voltada para a banda larga fixa.

A Anatel já definiu as regras do leilão e espera que ele aconteça ainda em 2021. Entre várias decisões, foi determinada a criação de um mercado secundário para pequenas operadoras participarem e contribuírem com a capilarização da tecnologia.

As grandes empresas vencedoras, por sua vez, deverão disponibilizar o serviço em cidades maiores já no segundo semestre de 2022. Vale destacar, porém, que o cenário socioeconômico incerto imposto pela pandemia já atrasou várias decisões desse processo e ainda pode influenciar essas datas.

Como você vê, a tão aguardada quinta geração da internet móvel deve demorar um pouco para se firmar no Brasil, mas a corrida já começou. Empresas de todo o país estão se adaptando para se adequar aos novos padrões e oportunidades que estão vindo por aí.

Isso não significa que você precisa esperar a chegada da tecnologia 5G para desfrutar de uma internet de alta qualidade. Aqui na Valenet, por exemplo, você tem internet fibra óptica de ultravelocidade e instalação com tecnologia Mesh, a melhor solução disponível para redes wi-fi.

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